Dicas

Ministério da Saúde faz capacitação para ajudar na Saúde do Homem

Guia de Saúde do Homem para Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Guia do Pré-Natal do Parceiro para Profissionais de Saúde são alguns dos temas trabalhados

Os homens não gostam de ir ao médico para fazer exames de rotina ou consultas de prevenção. Talvez por isso, que esses mesmos homens vivem, em média, 7,2 anos a menos que as mulheres – mas isso é um assunto que fica para outro dia.

E não é este humilde repórter aqui quem afirma isso, é um dado do Ministério da Saúde revelando que, pelo menos, 31% dos homens brasileiros não têm o hábito de ir ao médico e, quando o fazem, 70% tiveram a influência da mulher ou de filhos, como revela outra pesquisa – desta vez um levantamento do Centro de Referência em Saúde do Homem de São Paulo.

Por isso, em 2009, foi implantada a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH), tendo como um dos principais objetivos a promoção de ações de saúde que contribuam para a compreensão da realidade singular masculina e propiciar um melhor acolhimento no Sistema Único de Saúde (SUS).

Participação da família

Uma vez que a PNAISH reconhece que os homens buscam – quase sempre – o serviço de saúde por meio da atenção especializada, torna-se necessário fortalecer e qualificar a atenção primária, garantindo, assim, a promoção da saúde e a prevenção do adoecimento.

E aqui devemos considerar a importância da mulher e da família nesse assunto, porque uma das formas que mais surtiram efeito para ampliar o número de homens que se cuidam foi envolver a parceira e os filhos nessa atenção preventiva. Por isso, a política possui cinco temas prioritários: acesso e acolhimento; saúde sexual e reprodutiva; paternidade e cuidado; prevenção de violências e acidentes; e doenças prevalentes na população masculina. Perceba que está tudo interligado!

Desta forma, a Coordenação Nacional de Saúde dos Homens/MS trabalha no sentido de fomentar, acompanhar e prestar cooperação aos estados e municípios visando a implantação e implementação da PNAISH, valorizando e respeitando as diversidades regionais.

Qualificação profissional

Esse trabalho passa pelo Guia de Saúde do Homem para Agentes Comunitários de Saúde (ACS), cujo objetivo é trazer à tona a temática da saúde do homem, e pelo Guia do Pré-Natal do Parceiro para Profissionais de Saúde, que é uma ferramenta que busca contextualizar a importância do envolvimento consciente e ativo de homens adolescentes, jovens adultos e idosos em todas as ações voltadas ao planejamento reprodutivo e, ao mesmo tempo, contribuir para a ampliação e a melhoria do acesso e acolhimento desta população aos serviços de saúde, com enfoque na Atenção Básica.

Assim, a Coordenação Nacional de Saúde do Homem tem realizado essa qualificação de profissionais de saúde para realização do Pré-Natal do Parceiro e qualifica os agentes comunitários de saúde para que realizem o acolhimento humanizado desse homem, favorecendo o acesso aos serviços de saúde do SUS.

O coordenador de Saúde do Homem (MS), Francisco Norberto, conta que a importância dessa estratégia vai muito além da promoção e prevenção de cuidados. “É um trabalho muito ativo que ajuda a tirar essa população da invisibilidade e torna os ambientes das unidades de saúde voltados também para o público masculino, que antes eram espaços completamente materno-infantil”.

A qualificação tem foco no coordenador de atenção básica, coordenador de saúde do homem, coordenador de ACS, médico, enfermeiro, ACS, gestor, entre outros, em cada município. São aulas divididas em oito módulos, ministrados em um só dia, durante oito horas – mas calma, tem intervalo para lanches e almoço.

Norberto explica, ainda, que a coordenação de Saúde do Homem tem um cronograma de capacitação para multiplicadores. “Porque a ideia é que esses profissionais sejam qualificados e passem esse ensinamento aos demais. Então os estados vão ter responsabilidade de multiplicar esses profissionais da atenção básica, que vão trabalhar com a estratégia do pré-natal do parceiro e também para os agentes comunitários de saúde”.

Até o momento foram realizadas qualificações no Distrito Federal e em cidades de São Paulo, Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Salvador, Amapá, Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Roraima, Piauí, Amazonas, Tocantins, Paraná, Rio de Janeiro, Amazonas e Minas Gerais.

Como receber a qualificação

Caso sua cidade ainda não tenha recebido a qualificação, basta entrar em contato com a Secretaria de Saúde Municipal que, por sua vez, deve organizar-se junto à Secretaria de Saúde Estadual para solicitar esse treinamento ao Ministério da Saúde.

E mesmo que você, profissional de saúde, não tenha recebido o treinamento, é possível usar os guias como orientação de como proceder. É fácil e basta baixar os guias no Portal Saúde e seguir suas orientações.

Janary Damacena, para o Blog da Saúde

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Saúde e Escola: parceria para melhorar a saúde de crianças e adolescentes.

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Linha de cuidado para atenção integral à saúde de crianças, adolescentes e suas famílias

Este videos evidencia os direitos humanos de crianças e adolescentes, por meio da efetivação de políticas de saúde. A linha de cuidado é uma estratégia que define as quatro dimensões do cuidado: acolhimento, atendimento, notificação e seguimento na rede. A rede de proteção articula as ações e serviços de saúde, a partir do primeiro contato, com as demais redes no território, para continuidade do cuidado de crianças, adolescentes e suas famílias em situação de violências. Fonte:Ministério da Saúde.

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As cores dos alimentos

Quanto mais colorida for a nossa refeição, mais variada e nutritiva vai ser a nossa alimentação, desde que utilizemos alimentos saudáveis. Isso porque as cores também estão associadas à maior concentração de determinados nutrientes nos alimentos.

Uma fruta vermelha, por exemplo, tem uma concentração maior de substâncias que ajudam na absorção da vitamina A, boa para o coração. Logo, se comermos maçãs, melancia e goiaba com regularidade, ampliaremos a oferta dessa vitamina para o nosso organismo. No entanto, não adianta só comer alimentos vermelhos, afinal, precisamos de muito mais do que a vitamina A para estarmos bem nutridos. Logo, a recomendação é buscar a variedade, o colorido.

É importante lembrar que a associação entre cores e predominância de nutrientes vale somente para alimentos in natura ou minimamente processados, como frutas, hortaliças, leguminosas e grãos. Alimentos processados ou ultraprocessados, como biscoitos recheados e salgadinhos “de pacote” podem ter adição de corantes e outras substâncias artificiais, o que não tem qualquer ligação com com a presença de nutrientes.

Veja a contribuição de cada cor para nossa alimentação e os exemplos de alimentos de cada cor:

Vermelho: fonte de carotenóides, que ajudam na absorção da vitamina A. Bom para o coração e para a memória. Previne o câncer e fortalecem olhos e pele. Ex: acerola, cereja, siriguela, goiaba vermelha, maçã, melancia, morango, pimenta, pimentão vermelho, rabanete, tomate e uva vermelha.

Laranja: fonte de carotenóides e rico em vitamina C, fundamental para a proteção das células. Ajuda a manter a saúde do coração, da visão e do sistema imunológico. Ex: abacaxi, abóbora, batata baroa, batata doce, batata inglesa, caju, caqui, cenoura, laranja, mamão, manga, maracujá, mexerica, milho, pêssego, pimentão amarelo, tangerina

Roxo: contém niacina (vitamina do Complexo B), minerais, potássio e vitamina C. Mantém a saúde da pele, nervos, rins, aparelho digestivo, retarda o envelhecimento e previne doenças cardíacas. Ex: alface roxa, ameixa preta, amora, azeitona preta, batata roxa, berinjela, lichia, beterraba, cebola roxa, framboesa, jaboticaba, jamelão, repolho roxo e uva roxa.

Verde: rico em cálcio, fósforo e ferro. Promove o crescimento e ajuda na coagulação e produção de glóbulos vermelhos do sangue. Evita fadiga mental, fortalece ossos e dentes. Ex: abacate, alface, azeitona verde, brócolis, cebolinha, coentro, salsa, couve, chuchu, jiló, kiwi, limão, maxixe, pepino, pimentão verde, quiabo, repolho, uva verde e vagem.

Branco: contém vitaminas do complexo B e flavonóides, que atuam na proteção das células. Auxiliam na produção de energia, no funcionamento do sistema nervoso e inibem o aparecimento de coágulos na circulação do sangue. Ex: aipim, aipo, alho, alho-poró, banana, batata baroa branca, cará, cebola, cogumelo, couve-flor, endívia, graviola, inhame, nabo, pêra e pinha.

Fonte: Ministério da Saúde: portalsaude.saude.gov.br

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Consumo moderado de sal iodado é importante para saúde

Hoje temos muitas opções de sais para consumo humano no mercado. Diante de tanta variedade, você sabe a importância do consumo moderado iodado? Os benefícios são vários, entre eles o funcionamento normal dos hormônios da tiroide e o desenvolvimento dos bebês durante a gestação.

O sal branco foi definido pela Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) do Ministério da Saúde para aumentar a oferta de iodo à população brasileira. Para que não haja um excesso ou deficiência de iodo para o consumidor, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), junto com Ministério da Saúde, faz o monitoramento.

É importante que as mulheres grávidas façam o pré-natal e sejam orientadas por profissional de saúde. “O sal branco é importante na dieta, mas é relevante lembrar que ele deve ser consumido dentro da recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), para que a pessoa não desenvolva doenças crônicas”, explica o coordenador-adjunto de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Eduardo Nilson. A recomendação da OMS é consumir até cinco gramas de sal, por dia.

A deficiência de iodo pode causar em crianças retardo mental grave e irreversível, surdo-mudez, anomalias congênitas e o bócio (hipertrofia da glândula tireoide). “Usar sal sem ser iodado pode ocasionar distúrbios por deficiência de iodo”, explica o coordenador. Além disso, a má nutrição de iodo está relacionada com altas taxas de natimortos e nascimento de crianças com baixo peso, problemas no período gestacional, aumento do risco de abortos e mortalidade materna.

Benefícios do iodo na gravidez

Durante o primeiro trimestre de gravidez, a mãe é a única fonte dos hormônios da tireoide, que desempenha um papel essencial para as várias etapas do desenvolvimento cerebral do feto. Portanto, a falta de iodo na gestante tem efeitos prejudiciais no desenvolvimento cognitivo do bebê, como o parto prematuro, defeitos neurológicos, QI abaixo do normal, surdez e até aborto.

A Organização das Nações Unidas (ONU) considera que uma gestante deve ter consumir diariamente cerca de 200µg de iodo para que não haja carência deste micronutriente. Porém, a maneira de ingestão pode ser através de alimentos ou suplementação alimentar. “A suplementação tem que ser orientada por uma nutricionista e deve ser acompanhada durante toda a gravidez e após a gestação”, alerta Eduardo.

Os alimentos com iodo são, principalmente, os alimentos de origem marinha, como peixes, frutos do mar e mariscos.

Confira alguns alimentos ricos em iodo:

• Peixes
• Leite
• Camarão
• Ovo
• Fígado

Consumo excessivo

O consumo médio de sal do brasileiro é mais que o dobro da recomendação da OMS. O uso excessivo de sódio atua como importante fator de risco para o desenvolvimento de diversas doenças crônicas, como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, doenças renais, síndrome metabólica e câncer gástrico. Portanto, a regra é não exagerar no consumo do sal. Consuma o produto em pequenas quantidades para temperar alimentos in natura e minimamente processados. Vale ressaltar que alimentos processados e ultraprocessados devem ser evitados, pois possuem grandes quantidades de sódio.

Por Luíza Tiné, para o Blog da Saúde

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Quando a tecnologia se torna uma arma contra crianças e adolescentes

Sociedade Brasileira de Pediatria alerta para os perigos do uso precoce e excessivo da tecnologia por crianças e adolescentes

meleficio tecnologia

Você já viu alguma criança portando celular, tablet ou notebook e até passando horas usando estes equipamentos? Se tratando dos adolescentes, então, é bem difícil encontrar algum que não desfrute da tecnologia. Claro, ela facilita a comunicação, inclusive com os pais, e ajuda nas pesquisas escolares, trazendo conteúdos acadêmicos e atualizados. Mas também existe muito perigo por trás desses dispositivos: prejuízos à saúde mental, física e à segurança destes usuários mirins.

A consultora de imagem Clarissa Ludovico tem um enteado e três filhos com idades de 18, 13 e 4 anos e a caçula de nove meses. Assim, ela tem vivido o impacto da tecnologia ao longo dos anos na criação dos filhos. “A preocupação é acessar o que não deve. Mas eu sou adepta e faço o uso. O de 13 e de 18 não têm nenhum controle. É com base no que a gente orienta. A de quatro anos assiste o que eu coloco, mas ela está fazendo o caminho inverso, estou lendo mais livros para ela e proibindo o uso durante viagens”, conta.

No Brasil, 80% das crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos usam a internet. Desses, 66% acessam a rede mundial de computadores mais de uma vez por dia, principalmente por meio de smartphones. Preste atenção nestas informações: 21% dos adolescentes já deixaram de comer ou dormir por causa da internet, 17% procuraram formas de emagrecer, 10% para machucar a si mesmo, 8% relataram formas de experimentar ou usar drogas e 7% formas de cometer suicídio. Todos estes dados são da pesquisa TIC KIDS ONLINE-Brasil 2015, feita pelo Comitê Gestor da internet e o Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade de Informação.

O que dizem os pediatras? Acesse aqui a página do Blog da Saúde, do Ministério da Saúde

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Crie um novo hábito e mude sua vida com o Movimento 21 dias.

Movimento 21 Dias por uma vida mais saudável vai ajudar você a melhorar seus hábitos. Ao encarar um ou mais desafios, você vai se habituando aos poucos com uma mudança que pode fazer parte do seu dia a dia.

Então, que tal fazer isso pela sua saúde? Afinal, muitas doenças, como a obesidade, diabetes, hipertensão e complicações cardíacas, também podem ser evitadas com a mudança de comportamento.

Mudar um comportamento não é fácil, mas com força de vontade e o apoio de quem a gente gosta fica menos complicado. E quando essa mudança se torna um desafio, tudo fica mais divertido!

A gente ajuda você a chegar lá. Clique aqui e visite o site Movimento 21 dias, por uma vida mais saudável.

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Fique de olho no colesterol alto. Saiba como evitar o problema.

O Dia Mundial de Combate ao Colesterol é comemorado no dia 8 de agosto. A hipercolesterolemia - aumento da concentração de colesterol no sangue - é um fator de risco que facilita o surgimento de várias doenças cardiovasculares como arteriosclerose, isquemia cerebral, infartos e derrames. A Plataforma Saúde Brasil conversou com a analista Ana Luisa Souza de Paiva Moura, da Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, sobre como evitar o problema.

O colesterol é uma gordura necessária para o organismo exercer algumas funções, como a produção de determinados hormônios, mas é preciso ingeri-lo de forma equilibrada para manter as taxas regulares. "Um hábito alimentar com consumo alto de carnes vermelhas, gorduras saturadas e alimentos ultraprocessados, aliado ao baixo consumo de frutas e hortaliças, favorece a hipercolesterolemia e aumenta o risco das doenças cardiovasculares", aponta Ana Luisa. "Se o padrão alimentar for equilibrado, a pessoa pode ter uma vida saudável e manter o colesterol em concentrações adequadas."

Vale lembrar que o problema não está reservado a uma faixa etária. "Pessoas de qualquer idade, até mesmo crianças, podem ter hipercolesterolemia. Ela pode se dar por questões genéticas, mas em grande parte está ligada à inatividade física e à má alimentação", explica a analista. "Existem também outros fatores de risco, como o tabagismo e o consumo em excesso de bebidas alcoólicas. A melhor maneira de prevenir é manter hábitos alimentares, fazer atividade física regular e identificar os fatores de risco, e neste caso o acompanhamento de profissionais de saúde é importante", finaliza Ana Luisa.

 

Dicas para fugir do colesterol alto 

 

  • Atividade física
    Exercícios regulares “queimam” gordura acumulada no organismo e baixam o nível do colesterol 
  • Evite a gordura
    Consumo diário de carne vermelha (característica de muitos brasileiros) aumenta o risco. Carnes com muita gordura, pele de frango e frituras também devem ser evitados
  • Alimentação saudável
    Hábitos alimentares saudáveis ajudam a regular o colesterol. Consuma alimentos in natura e minimamente processados como cereais integrais, frutas, legumes e verduras.
  • Fuja do tabagismo
    O fumo potencializa os riscos de doenças cardiovasculares
  • Acompanhamento de profissionais de saúde
    O acompanhamento de profissionais de saúde ajuda a identificar fatores de risco e auxiliam no controle do colesterol alto.

Mais informações acesse o Portal da Saúde, do Ministério da Saúde.

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