Sesa termina processo de Planificação da Atenção à Saúde na Região Metropolitana

17/10/2018 11h14 - Atualizado em 27/11/2018 11h45

Nesta quarta-feira (17), aconteceu o encerramento do processo de Planificação da Atenção à Saúde da Região Metropolitana. O encontro foi no auditório da Faculdade Novo Milênio, em Vila Velha, e contou com a presença do secretário de Estado da Saúde, Ricardo de Oliveira. Durante o evento, houve a apresentação da Planificação da Atenção à Saúde (PAS) na Região Metropolitana de Saúde em 2018, e ainda a apresentação das experiências da PAS nos municípios.

Além do secretário, também estiveram presentes a subsecretária de Estado da Saúde, Joanna De Jaegher; o coordenador Estadual do Ministério da Saúde, Bartolomeu Martins; as facilitadoras do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), Leane Machado e Marta Barreto; a superintendente da Região Metropolitana, Fabrícia Forza; e a coordenadora da Comissão de Intergestores Regional (CIR) Metropolitana, Sandra Lupin.

A proposta da planificação é promover uma mudança estrutural dos processos de trabalho, gerando, assim, melhoria da qualidade da assistência ao paciente e racionalização dos gastos, integrando a atenção básica à Rede Cuidar.

Para o secretário Ricardo de Oliveira, quando se chega ao encerramento do processo de planificação, percebe-se a importância do trabalho que tem sido realizado na reorganização na área da Saúde. Ele destacou que organizar o sistema é algo complexo, mas que as dificuldades estão sendo superadas dia após dia.

“A dificuldade para se chegar aqui é muito grande. É um trabalho complexo, um desafio técnico que eu acho que superamos, mas, do ponto de vista dos objetivos do sistema, temos um rumo que foi construído coletivamente. Isso aqui não é obra da Secretaria de Estado da Saúde, não é obra de um governo só. É obra de muita gente, de muitos secretários, de muitos técnicos, muitas prefeituras. Essa é uma obra coletiva que temos que celebrar, e isso é um avanço”, disse.

Ainda de acordo com Oliveira, essa proposta de reorganização do sistema de saúde pública não pode se perder de vista. Ele ressaltou que a Rede Cuidar é a nova forma de atendimento, aproximando os serviços de saúde da residência das pessoas.

“Os resultados alcançados mostram que é possível evoluir, e temos evoluído. Se tivermos unidade conseguiremos avançar. A saúde talvez seja a política mais importante de inclusão social no país. Onde se combate a desigualdade é no Sistema Único de Saúde (SUS). Quando melhoramos o sistema combatemos a desigualdade nesse país. Estamos organizando uma sociedade melhor”, disse.

De acordo com a superintendente da Região Metropolitana, Fabrícia Forza, o processo de planificação mudou a forma de trabalho e as rotinas institucionais da atenção primária à saúde, oferecendo consultas e exames especializados, integrando com a Rede Cuidar, esses dois níveis de atendimento (atenção primária e atenção ambulatorial).

Fazem parte da região Metropolitana de Saúde as cidades de Afonso Cláudio, Brejetuba, Cariacica, Conceição do Castelo, Domingos Martins, Fundão, Guarapari, Ibatiba, Itaguaçu, Itarana, Laranja da Terra, Marechal Floriano, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá, Santa Teresa, Serra, Venda Nova do Imigrante, Viana, Vila Velha e Vitória.

“A Região Metropolitana é uma região muito diversa. Assim decidimos que dividiríamos os municípios em grupo A e grupo B. Entre nós havia pessoas que não acreditavam que chegaríamos até aqui, porque envolve medo, envolve insegurança. Mas isso é normal. Temos outras etapas ainda para 2019, mas esta nós já vencemos. Esta não volta mais”, disse Fabrícia.

A planificação da atenção à saúde começou na Região Metropolitana em novembro de 2017. Ao todo, 2.473 profissionais participaram das oficinas da planificação realizadas na região.

 

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